Na última semana, o presidente nacional da AnaMid – Associação Nacional do Mercado e Indústria Digital, Rodrigo Neves, participou de uma imersão internacional no Vale do Silício, em San Francisco, nos Estados Unidos. A iniciativa reuniu profissionais brasileiros do ecossistema digital em uma jornada de aprendizado, conexões e insights sobre o presente e o futuro da inovação global.

Durante a experiência, foram realizadas visitas a empresas como Google, Nvidia, Persona, Plug and Play, CI&T, além de encontros com profissionais da Meta e Microsoft, que compartilharam suas visões sobre inteligência artificial, desenvolvimento de produtos, ética digital e a evolução dos modelos de negócio.

Também participaram do roteiro startups como Flexi e GamerSafer, que ilustram como as novas soluções digitais estão sendo pensadas com foco em experiência, segurança e escalabilidade desde a origem. A agenda incluiu ainda o uso prático do Waymo, veículo autônomo que já circula regularmente pelas ruas de San Francisco, evidenciando o quanto o futuro da mobilidade já está em curso.

Interação com universidades e centros de inovação

A missão também passou por dois dos maiores polos de formação do mundo: Universidade de Berkeley e Universidade de Stanford. Lá, os participantes foram recebidos por professores e alunos que apresentaram como o pensamento crítico, a experimentação e a interdisciplinaridade moldam o perfil dos talentos formados nessas instituições.

Outro ponto alto foi a visita ao Circuit Launch, centro dedicado ao desenvolvimento de hardware e educação em robótica, que reforça a importância da inovação física em sinergia com as plataformas digitais.

Conexões do Vale do Silício com a AnaMid

Rodrigo Neves destaca que o ecossistema do Vale do Silício não é apenas sobre tecnologia, mas sim sobre estrutura colaborativa.

“A experiência mostrou com clareza como seis atores atuam de forma coordenada para impulsionar a inovação: corporações, empresários, governo, aceleradoras, investidores e academia. Esse modelo é o que torna o Vale do Silício um ambiente fértil para o surgimento de soluções com impacto global”, comenta o presidente da AnaMid.

O futuro passa pelas comunidades de nicho

Entre os principais aprendizados da missão, Rodrigo destaca a força das comunidades de nicho, que surgem como grandes impulsionadoras do futuro digital. São elas que concentram conhecimento, geram pertencimento e aceleram transformações reais em segmentos altamente específicos.

“Essa é uma agenda que já faz parte do dia a dia da AnaMid. Entendemos que fortalecer comunidades específicas dentro do ecossistema digital — seja de tecnologia, comunicação, inovação ou marketing — é essencial para preparar o Brasil para a nova economia baseada em dados, inteligência artificial e automação”, reforça Rodrigo.

A urgência da requalificação diante da automação

Por fim, a imersão também escancarou uma realidade que precisa ser enfrentada: a substituição progressiva de tarefas humanas por sistemas inteligentes e autônomos. Esse fenômeno já é visível no Vale do Silício e exige, no Brasil, uma agenda concreta de requalificação, fomento à inovação e atualização dos marcos regulatórios.

A AnaMid defende que a transformação digital precisa ser acompanhada de inclusão, ética e preparação de pessoas e empresas para os novos papéis que surgirão. Esses temas continuarão sendo debatidos nos eventos institucionais da entidade ao longo de 2025, como o AnaMidGov, o AnaMid Trends e os Fóruns Regionais.

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Os aprendizados do Vale do Silício trazem pistas valiosas sobre o que precisa ser feito agora — e evidenciam que o futuro será liderado por quem estiver conectado, preparado e comprometido com o coletivo.

A AnaMid segue atenta, presente e atuante nessa construção.